A estiagem registrada em canaviais dos estados de São Paulo e de Goiás faz as usinas projetarem a antecipação do fim da safra.

A estiagem registrada em canaviais dos estados de São Paulo e de Goiás faz as usinas projetarem a antecipação do fim da safra.

A companhia sucroenergética Destilaria Nova União S. A. (Denusa), com unidade em Jandaia (GO), tende a encerrar a safra 16/17 no fim de outubro, praticamente um mês antes do planejado.

Motivo: pouco mais de 200 mil toneladas de cana foram prejudicadas pela seca que afetou o estado. A unidade deverá encerrar a 16/17 com moagem de 1 milhão de toneladas.

A companhia sucroenergética Alta Paulista, controlada pelo Grupo Silveira Barros e com duas unidades produtoras em Junqueirópolis e em Dracena, no interior paulista, suspendeu a safra 16/17 na unidade de Junqueirópolis e focou a moagem na outra usina.

Com a estratégia, a Alta Paulista planejou oferta de 1,6 milhão de toneladas para a temporada em andamento. Mas as condições climáticas atropelaram os planos e a moagem deverá perder 150 mil toneladas.

A companhia Santa Adélia, com três unidades no interior paulista, também tende a encerrar a safra 16/17 com antecipação de 20 dias. Se não chover nos próximos dias, a moagem será encerrada na primeira quinzena de novembro, disse o técnico da unidade de Jaboticabal.

Impacto da geada

A geada registrada no fim de junho e começo de julho em canaviais paulistas afetou a produtividade da matéria-prima. Foi o que ocorreu com as usinas São Domingos, de Catanduva, e Pitangueiras, de Pitangueiras.

A cana ficou com mais fibra do que líquido, exigindo os mesmos processos da moenda, mas sem dar o resultado esperado, diz um dos técnicos participantes do evento da Procana/Sinatub.

Fonte: https://www.jornalcana.com.br/estiagem-faz-usinas-projetarem-fim-antecipado-da-safra/

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